segunda-feira, 26 de maio de 2008

TEMPO Q PASSA...

Olho-me ao espalho e dou por mim á procura das primeiras rugas, deixadas pelo tempo pelas noites passadas em claro, essas malvadas noites que me provocam nostalgia, náuseas. Malditas sejam elas. Vão saltando é vistas os primeiros sinais de que tempo passou por mim. Pergunto-me agora se esse tempo fez sentido? O meu consciente já não consegue responder qual objectivo desta minha breve e inesperada passagem, por este planeta a que se chama terra.

sábado, 24 de novembro de 2007

sábado, 17 de novembro de 2007

Quém somos?

Inúteis seres que a terra ostenta.
Imperfeições criadas pela própria humanidade. Débeis vermes!
Miseráveis criações que outros veneram, vértices de uma esfera, fuma no meio da mais pura natureza. Somos muito pouco e desse pouco resta o nada. Resta-nos um pensamento de alívio, um pensamento de mudança, mas receio que sejamos fracos…
Receio sermos réstia de vida jamais encontrada

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Passa o tempo passa a vida!

O tempo passa, a vida encurta!
O tempo passa, penso se irei viver o sufieciente? O suficiente para que?
Incomoda-me a distância...
Pensamentos de mudança enchem-me os olhos de alegria, mas por cutos periodos pois escassa-me a esperança de mudar...
Na minha mudança veria a tua magoa, na minha alegria a tua tristeza, nos teus olhos que agora refletem a beleza do teu olhar, veria um vazio ainda que disfarçado por um sirriso forçado pelo teu desejo de me veres feliz.
A vida passa e nada muda, eu nada fiz para a tentar mudar, e tu?
O amanhã não está assegurado a nimguém, jovens ou velhos. Hoje pode ser a ultima vez que vês aqueles que amas. Por isso não esperes mais, falo hoje porque o amanhã pode não chegar. Senão lamentarás o dia em que não tiveste tempo para um sorriso, um abraço ou um beijo áqueles que amas.
Mantém junto de ti aqueles que amas, diz-lhes ao ouvido que precisas deles.
Jamias serás recordado pelos pensamentos secretos.

Passa o tempo, passa a vida...

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Minha culpa

Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem Quem sou? Um fogo-fátuo, uma miragem... Sou um reflexo... um canto de paisagem Ou apenas cenário! Um vaivém Como a sorte: hoje aqui, depois além! Sei lá quem sou? Sei lá! Sou a roupagem De um doido que partiu numa romagem E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!... Sou um verme que um dia quis ser astro... Uma estátua truncada de alabastro.. Uma chaga sangrenta do Senhor... Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados, Num mundo de maldades e pecados, Sou mais um mau, sou mais um pecador...
                                                Florbela Espanca

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A calma da noite!

A noite nasce,
o sol escondeu-se,
em vez dele vejo agora os raios de luz reflectidos pela lua.
As estrelas transmitem plenitude,
tranquilidade e calma,
Invejo-as!
A lua com a sua beleza encanta-me o olhar,
parece tão suave e meiga,
Invejo-a!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Noites acordadas!

São três da manhã e estou consumida pelo trabalho, o meu raciocínio começa a ficar lentificado, tenho dificuldade em concentrar-me e os poucos pensamentos que me restam, apenas me trazem à memória o poder deste cansaço, que começa a tomar conta de mim. Noites sem dormir e dias a dormir, é uma completa desordenação, descontrole uma troca do dia pela noite e da noite pelo dia. Noites acordadas pela necessidade da sobrevivência São desígnios de um destino traçado pela minha ingenuidade e inocência. Destino cruel!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Amar-te!

Afinal o que é o Amor Senão uma forma de gostar, Um sentimento de ternura, Um forma de amar, Amar e desejar ser amada, Amar sem nada pedir, É estar apaixonada, É uma forma de sorrir… É uma forma de viver, É querer fazer alguém feliz É não te querer perder Nem partilhar com ninguém, É querer ver-te feliz, É escutar o que tens para dizer É amar-te sem segredo, Para quem quiser saber É um sentimento que me invade, É algo que vem do coração É uma lágrima Não de dor mas de paixão. Sei que não sou poeta, Mas procuro falar como aqueles que são, Estas palavras mal pensadas Que te dedico do fundo do coração!

domingo, 17 de junho de 2007

Vazio complexo

Penso em tudo mas nada me ocorre. Penso num vazio mas uma imensidão de imagens Invadem-me de súbito o pensamento. Imagens incertas e confusas vêm e vão, Imagens de uma realidade conhecida, Imagens de um mundo negro e desordenado
e de um futuro incerto traçado pelo Homem reles.
um pensamento final atormenta-me,
talvez o de um futuro desconhecido,
agora desvendado pelo passado e presente! Procuro abstrair-me da realidade Mas sou traída pelo pensamento.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

A chama que nos aquece a alma.

A lenha que arde Quando incendiada É como o amor despertado Numa alma habitada, O lume aquece-nos o corpo E ficamos saciados O Amor aquece-nos o coração E ficamos apaixonados Mas se a lenha acaba O lume perde a intensidade Se o Amor se ausenta No coração fica a saudade. Com a lenha que ardeu Algo foi aquecido Com o Amor que se viveu Algo foi aprendido Mas se a lenha não arder Frio vamos ter Se o amor não chegar Nada vamos aprender

sábado, 9 de junho de 2007

Chorar

Chorar sem razão, Chorar sem saber, Chorar com vontade , Chorar sem entender,
Se o motivo é felicidade, Então deixem-me chorar! Por não ser um sonho, Aquilo que estou a olhar.

Pobre e mesquinho ser humano.

Consomem-me a alma e não me deixam dormir...
È quase meia noite, estou perdida de sono mas sou escrava da insónia. Insónia maldita trazida pelo medo, medo da imperfeição Humana.
Procuro nos meus pensamentos, nesta noite quente ou fria, já nem sei muito bem, a pureza humana a essência da vida. As respostas são vagas e indesejada, um inesperado desânimo pousa sobre mim. Vêm-me a razão imagens de uma sociedade, e a ela associados conceito de imperfeição e arrogância.
Pobre e mesquinho ser Humano!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Solidão no meio da multidão!!

Invade-me uma solidão inesperada, um desejo de estar noutro lugar, mas que lugar? O meu pensamento está incapaz de pensar nesse lugar. Talvez um lugar fora da terra, um lugar no espaço?
Talvez! ...
Aqui a frustração da incapacidade humana, entranhasse-me no pensamento e assusta-me. Saber que um dia aquilo que sou, não vai passar de pó e que em menos do que possa imaginar aquilo que fui deixará de existir, ainda que por alguns tempos outros se recordem de mim do meu nome da minha imagem enquanto matéria orgânica, isso será efémero e passageiro.